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Oi eu sou o Douglas!

Sou professor de História desde 2017. Minha história com a educação começou a partir de uma curiosidade insaciável. Hoje quero compartilhar histórias para fazer do mundo um lugar melhor. Vamos juntos?

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História e Arqueologia

Os arqueólogos e o estudo sobre o passado.

Imagem de upklyak no Freepik

Você já se perguntou como sabemos o que sabemos?

Como conhecemos as sociedades egípcias? Como conhecemos os deuses gregos? Como sabemos como os povos mais antigos viviam?

Na busca pelos ecos do passado e o conhecimento da história, existe uma ciência que é fundamental. 

A arqueologia. 

Essa ciência foi popularizada principalmente a partir dos filmes do arqueólogo e espião dos Estados Unidos, Indiana Jones, a partir de 1984, mas ao contrário daquelas aventuras frenéticas dirigidas por Steven Spielberg e criada pelo mesmo criador de Star Wars, George Lucas. A arqueologia é uma ciência muito séria e complexa e não é sempre que uma bola gigante corre atrás de arqueólogos dentro de cavernas.

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A arqueologia é a ciência que estuda as sociedades humanas do passado e do presente, a partir de seus registros materiais. 

Aquilo que foi produzido artificialmente por mãos humanas e aquilo que os seres humanos deixaram como vestígios.

  • Roupas
  • Artefatos
  • Construções
  • Túmulos
  • Ossos 
  • Pinturas
  • Moedas
  • Instrumentos de trabalho

Podemos dizer que a arqueologia é fundamental para compreendermos a sociedade humana a partir da sua produção material.

Esse fascínio pelo desconhecido e por lendas de paraísos perdidos, ou artefatos milagrosos se tornou tema não só do cinema, mas também de jogos de videogame.

Quem não se lembra de Lara Croft e De Nathan Drake. Uma arqueóloga britânica e um ladrão que têm muito interesse em artefatos e tesouros perdidos do passado.

Mas afinal essas lendas sobre paraísos perdidos e maldições trazidas por artefatos de civilizações antigas existem mesmo?

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A realidade é que paraísos perdidos como a cidade de Atlântida ou maldições como a de Tutancâmon são excelentes para vender histórias, mas que não encontram eco na realidade.

Analisar os artefatos, interpretar os dados e trazer à tona um mundo que não existe mais, só é possível a partir dos vestígios arqueológicos e isso não é uma tarefa nada fácil.

Entre as diversas etapas desse trabalho podemos destacar:

1-Trabalho de campo

O arqueólogo viaja para estudar algum lugar onde foram encontrados vestígios humanos e passa a trabalhar no que fica conhecido como sítio arqueológico

2- Processamento em laboratório

Imagem de storyset no Freepik

É necessário que artefatos possam ser levados ao laboratório para sua datação através de uma técnica chamada de carbono 14. 

Essa técnica foi descoberta em 1947 por Willard Libby que percebeu que todos os tecidos orgânicos possuem uma quantidade de carbono 14 e este diminui em um ritmo constante com o passar do tempo. Assim, medindo a quantidade de carbono podemos ter uma data de quando aquele vestígio orgânico viveu. Apesar de existirem outras técnicas para a datação de artefatos essa ainda é a mais conhecida.

3- Estudo

Imagem de storyset no Freepik

Após a descoberta de novos artefatos, estes serão comparados com outros artefatos de sítios arqueológicos diferentes e com as informações já conhecidas sobre aquela cultura, utilizando documentos escritos e outras fontes que possam auxiliar na interpretação sobre o que foi descoberto

4- Publicação

Depois de cruzar todas as informações e realizar as pesquisas de campo e em laboratório, todos os resultados e interpretações sobre as culturas humanas pode finalmente se tornar pública, então podemos compreender um pouco melhor as organizações humanas ao longo do tempo.

Pois é que trabalhão né, é preciso muita pesquisa sobre os eventos e as coisas do passado para que não caiamos em fake News ou em histórias de maldições. 

Agora queria fazer um exercício com vocês que é algo extremamente interessante. 

Imagine que você é um historiador e se depara com a obra a Odisseia de Homero e nesta obra existe o relato de que Ulisses ou Odisseu (o nome do herói muda se está em grego é Odisseu em latim Ulisses ) está preso em uma caverna com um ser mitológico chamado ciclope. Segundo o relato, o ciclope possui apenas um olho e é uma criatura de cerca de 4 a 5 metros de altura. 

Você tem duas alternativas:

  • Ou nos tempos de Odisseu existiam gigantes de um olho só.
  • Ou Homero inventou isso para causar medo em quem lê-se as histórias gregas.

Mas temos uma outra pergunta, de onde Homero tirou a ideia de que existiam gigantes de apenas um olho só?

Não sei se vocês já tinham visto isso antes, vocês sabem dizer o que é?

 

É um crânio de elefante. Para alguém que nunca havia visto um elefante se decompor e v se deparasse apenas com o seu crânio poderia deduzir de certa forma que era a cabeça de um gigante não é mesmo?

Mas nem tudo é o que parece. 

Por isso precisamos sempre estudar um pouquinho mais e se vocês querem saber, quanto mais a gente estuda mais a gente percebe que precisa estudar mais.

Então bora nessa jornada em busca de conhecimento porque ela está apenas começando…

Referências para saber mais:

FUNARI. Pedro. Arqueologia. São Paulo: Editora Contexto,2003

Vídeo Aula:

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